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Esquerda enfrenta alta rejeição em Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador

Duda Salabert (PDT), Luizianne Lins (PT) e Geraldo Júnior (MDB) aparecem com destaque negativo em levantamentos do Paraná pesquisas

Os índices de rejeição eleitoral em três capitais estaduais: Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador, são liderados por representantes da esquerda. Essa é a indicação de uma série de três levantamentos de intenção de voto divulgados na quinta-feira, 28, pelo Paraná Pesquisas.

Em Belo Horizonte, a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) lidera o indicador de rejeição. 21,8% dos entrevistados mencionaram o nome da parlamentar quando questionados: “Se as eleições para prefeito de Belo Horizonte fossem hoje, em qual/quais desses candidatos o(a) senhor(a) não votaria de jeito nenhum?”.

Duda, uma professora trans, está em seu primeiro mandato como deputada na Câmara dos Deputados. Ela anteriormente ocupou o cargo de vereadora em Belo Horizonte, de janeiro de 2021 até o início do ano passado, quando deixou o cargo para assumir seu papel como deputada. Duda é membro do PDT desde 2019, embora tenha anteriormente sido ativista pelo Psol, outro partido da esquerda brasileira.

Lista com o nível de rejeição dos pré-candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte | Foto: Divulgação/Paraná Pesquisas

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que foi prefeita da capital cearense de 2005 a 2012, lidera a rejeição entre os eleitores de Fortaleza como representante da esquerda. Segundo o Paraná Pesquisas, 32,8% dos entrevistados declararam que “jamais votariam” na política, que também já exerceu os cargos de vereadora e deputada estadual.

Petista Luizianne Lins lidera a rejeição eleitoral em Fortaleza | Foto: Divulgação/Paraná Pesquisas

O líder em rejeição eleitoral em Salvador é mais um membro da esquerda. De acordo com a pesquisa do Paraná Pesquisas, o primeiro lugar nesse quesito é ocupado por Geraldo Júnior (MDB), vereador de Salvador de 2013 a 2022, rejeitado por 36,4% do eleitorado local. Júnior, do MDB, é um aliado do PT, servindo como vice-governador da Bahia sob a gestão de Jerônimo Rodrigues. Ele trabalha nos bastidores do poder para incluir um membro do PT em sua chapa, numa tentativa de ganhar a prefeitura.

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