Moraes fez um breve discurso na terça-feira (14), durante o encerramento da sessão de julgamentos da Corte, em comemoração aos 28 anos do sistema eletrônico, conforme a declaração.
Moraes afirmou que as urnas foram introduzidas como uma solução para as fraudes observadas nas eleições de 1994, período em que o voto era realizado em cédulas de papel.
Moraes enfatizou que o “são três décadas de aperfeiçoamento do sistema eletrônico no Brasil, desse sistema que, eu sempre faço questão de repetir, é orgulho nacional no avanço e concretização da democracia no Brasil”. Ele destacou isso enquanto o TSE está na fase final do teste de confirmação das urnas eletrônicas.
Esta não é a primeira vez em que o ministro defende a infalibilidade das urnas.
No ano passado, em agosto, Moraes fez uma palestra em um evento organizado para estudantes do Curso de Pós-Graduação em Direito Eleitoral e Processual Eleitoral da Escola Judiciária Paulista (Ejep), em São Paulo. Ele afirmou que o TSE não deve permitir críticas às urnas a fim de assegurar a “democracia”.
Moraes permanecerá na presidência do TSE até junho, mês em que a ministra e atual vice-presidente do Tribunal, Cármen Lúcia, é esperada para assumir o cargo.
Espera-se que a ministra continue o percurso traçado por Moraes à frente da Corte eleitoral nos dois últimos anos.
Quando questionado sobre a sucessão do comando do TSE, Silmar Fernandes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), afirmou que a ministra Cármen Lúcia provavelmente vai garantir a “regularidade democrática” da Corte ao tomar posse da presidência.
As informações são da Gazeta do Povo