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Atirador que tentou matar Trump tinha explosivos, revela imprensa americana

Dispositivos explosivos encontrados no carro do homem que tentou assassinar o ex-presidente Trump

“New York Post” relatou que dispositivos explosivos foram descobertos no veículo de Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Crooks é o atirador que tentou matar o ex-presidente Donald Trump em seu comício na Pensilvânia no sábado (13).

O “The Wall Street Journal” mencionou fontes próximas à investigação que confirmaram que o veículo de Crooks foi encontrado perto do local onde ocorreu o comício de Trump em Butler, Pensilvânia.

No último domingo (13), um residente próximo a Crooks relatou ao The Post que uma unidade de desarme de bombas havia emitido um alerta sobre alegações de explosivos perto da residência de Crooks. Denúncias de pacotes suspeitos na propriedade resultaram na chamada de especialistas em explosivos, como relatado pelas autoridades ao “The Wall Street Journal”.

O ataque aconteceu em Butler, Pensilvânia, cerca de 50 km de distância de Pittsburgh. O evento foi planejado para ser notável, com a previsão de importantes anúncios políticos. Contudo, se transformou no palco de um ato de violência inesperado que culminou na morte de um apoiador e lesões sérias em outros dois.

Apenas dez minutos após o início do discurso, Crooks, vestido com indumentária militar e posicionado num telhado próximo, disparou contra a reunião política. O ex-presidente foi alvo de um dos seus tiros, sofrendo um ferimento superficial na orelha e sendo rapidamente retirado do local por agentes secretos. A ocorrência não apenas expôs brechas na segurança, como também evidenciou uma escalada de tensão na política dos Estados Unidos.

Depois da tentativa de homicídio, diversos grupos de investigação iniciaram a análise dos passos de Crooks antes do sábado trágico. O detalhe de Crooks ter explosivos em seu veículo, encontrados não muito distante do local da reunião, indica uma premeditação e talvez um esquema mais abrangente que poderia resultar em consequências ainda mais catastróficas.

O FBI classificou o episódio como uma tentativa de assassinato e imediatamente assumiu a frente das investigações. Uma das linhas de investigação apura se Crooks agiu isoladamente ou se havia outras pessoas envolvidas no planejamento do ataque, o que poderia indicar a existência de uma rede com motivações políticas específicas.

O atentado intensificou o clima político nos Estados Unidos, com várias figuras públicas e cidadãos expressando preocupação com a crescente polarização e a violência ligada à retórica política. Políticos de ambos os lados prestaram solidariedade a Trump, enquanto reforçam a necessidade de um debate mais civilizado e seguro na política americana.

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