Midiática campanha bilíngue, solicitando doações , usando o mote de ajudar o Pantanal, por conhecidas organizações e institutos milionários, foi deflagrada maciçamente em redes sociais, detonadas após reportagen do The Guardian e suitada por variados tipos de engajamento na midia local.
Os pantaneiros observam que até a sua região mais úmida, tratada como Arca de Noé por socorrer os bichos do Pantanal assolados pelos fogos nas reservas e áreas protegidas, foi diluída genericamente e relativizada por vozes científicas, que passaram a atribuir a todo o Pantanal esse papel, estratégia conhecida por ampliação descabida ou expansão, para enfraquecer o acerto do conceito pantaneiro.
Confronteio-os e disseram que a ciência há muitos anos usa o termo Arca de Noé para tratar regiões, deixei barato pois os pantaneiros tinham pensado num Noé ecumênico que extrapola a Bíblia Cristã para todos livros sagrados das religiões ditas Abrâmicas, onde se quisermos ficar na literalidade rasa das línguas antigas do Oriente Médio, Noé, Noah ou Noach significava alívio ou conforto.
Mas não parou aí, os Rios Voadores que os pantaneiros comemoraram ter salvo nossa pequena Arca de Noé entre os Corixos do Mata Cachorro e Corixo da Divisa no Paiaguás, sofreu parafuso chato, por artes de cientistas estudiosos das imagens de satélite, atribuindo como causa até da tragédia do avião em São Paulo.
Há tempos embatucava os pantaneiros, o mega investimento de conhecida empresa do ramo de carnes, em milionárias câmeras para vigiar do Sesc Pantanal até a Rede de Proteção da Serra do Amolar, passando pelo permanentemente incendiado Parque Nacional do Pantanal.
Na busca do Holly Grail ou Cálice Sagrado ou Santo Graal, os exploradores do Pantanal, no antigo vale deixado no caixa, depois de beberem toda a água do rio e comerem todo o doce, parece que deixaram lavrado: “-É a mineração, estúpidos!”
O popular programa internacional da televisão fechada, no Brasil chamado Febre do Ouro, propagandeou as riquezas de Poconé, divulgando as riquezas da empresa que sucedeu um antigo garimpo chamado Salinas, de onde os contaminados da febre do ouro retiraram milhões de onças, no valor de bilhões de dólares.
Parte da Season 7 Episode 6 exibido em 27/05/2024 em inglês chamado de Gold Rush
Parker’s Trail Hard Rock Holy Grail ou Santo Graal das Rochas Duras
Interessante que ele foi também visitar a exploração turística de um tipo diferente de onças, aqui no MS mesmo feridas ou mortas, seguem rendendo a exemplo de Gaia a onça terra, filha da onça Esperança, morreu mas salvou-se Miranda por esconder-se numa manilha na hora do fogo no parquinho do rio.
Interessante que as decantadas equipes cientificas dos institutos espaciais que analisam os incêndios no Pantanal, pródigos em definir percentuais destruídos e em nomear vilões das tragédias, com seus dados repetidos a exaustão até por órgãos governamentais, têm extrema dificuldade em revelar a esse vasto público queimado emocionalmente, que a maioria absoluta dos incêndios no Pantanal têm origem nos Parques e Reservas particulares, parece que, ao contrário buscam esconder isso em todas as suas “narrativas de especialistas.”
Desde Platão no século IV antes de Cristo que via nas colinas do Mediterrâneo ” o esqueleto de um homem de onde foi retirado toda a fartura das gordas terras” até os cientistas urbanóides atuais, que não conseguem entender e se conformar que a Pastorícia e o Agriculturismo, foram artífices da evolução dos humanos há 10.000 anos, constituindo-se a base da existência das populosas urbes de hoje…
O Pantanal expõe: -As áreas privadas do Pantanal NÃO são responsáveis por repetitivas queimadas, fruto perene de mãos desumanas, que lucram com todas as tragédias que assolam o povo pantaneiro, parafraseados do salmo 137: “-Junto aos rios do Pantanal, sentamos e choramos, enquanto os perversos que nos levaram cativos, nos pediam que cantássemos, mesmo durante nossa destruição.”
https://maps.app.goo.gl/uYhoCysdNG3SaPcDA
Armando Arruda LacerdaPorto São Pedro
18/08/2024