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Apesar da repercussão negativa, ministros do STF apoiam Moraes em citação de Bolsonaro na UTI

Juízes entendem que, ao realizar uma transmissão ao vivo na terça 22, Bolsonaro teria se colocado nessa situação

Juízes entendem que, ao realizar uma transmissão ao vivo na terça 22, Bolsonaro teria se colocado nessa situação

Membros do Supremo Tribunal Federal (STF) consideraram que a menção ao ex-presidente Jair Bolsonaro, durante sua estadia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), não foi apropriada, no entanto, suas ações “justificaram a decisão”. Foi relatado por quatro juízes que Bolsonaro se colocou nessa circunstância ao fazer uma transmissão ao vivo na noite de terça-feira 22. Essa informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

Na transmissão ao vivo, ele falou sobre a remoção da sonda nasogástrica e a expectativa de receber alta do hospital na segunda-feira, dia 28. De acordo com os ministros, esses detalhes contradizem a restrição do Código de Processo Penal que proíbe a citação de pacientes gravemente enfermos.

Após a transmissão ao vivo, foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes que Bolsonaro fosse notificado sobre o processo penal por supostos “crimes de tentativa de golpe de Estado” e intimado para apresentar sua defesa em um prazo de cinco dias.

Atividades de Bolsonaro na UTI

Os quatro ministros que responderam ao jornal acreditam que Bolsonaro já não se enquadra na situação estipulada pelo Código de Processo Penal. Eles baseiam essa opinião nas ações do ex-presidente, como a realização de uma live da UTI, a concessão de entrevistas a empresas de mídia e a recepção de visitas de figuras políticas, como Silas Malafaia e Valdemar Costa Neto. Segundo eles, essas atitudes demonstram que Bolsonaro está consciente e capaz para tais atividades.

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