A Polícia Federal (PF) solicitou a prisão preventiva do desembargador José James Gomes Pereira, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), sob a acusação de fazer parte de um esquema de venda de sentenças judiciais. A investigação aponta que empresários estariam pagando valores significativos para obter decisões favoráveis em processos de disputa de terras no estado.
O pedido de prisão, no entanto, foi negado pelo ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão proferida no dia 23 de setembro. Apesar da recusa em prender o magistrado, o ministro determinou seu afastamento do cargo por um ano, além de autorizar buscas e apreensões que foram cumpridas no início do mês durante a operação da PF que apura o caso.
O Tribunal de Justiça do Piauí, procurado pela imprensa, informou por meio de nota que está cumprindo todas as determinações do STJ e reafirmou seu compromisso com a legalidade. O desembargador, por sua vez, não se manifestou publicamente sobre as acusações. O caso revela a gravidade da suspeita de corrupção no Judiciário e levanta questionamentos sobre a integridade da Justiça no Piauí.
Da redação Midia News
