
A Coca-Cola Brasil afirmou nesta quinta-feira (27) que desconhecia a presença de um indivíduo sancionado pela Lei Magnitsky em um evento cultural patrocinado pela empresa. A participação do convidado, cuja identidade não foi divulgada oficialmente, gerou repercussão após vir à tona a ligação com sanções internacionais relacionadas a violações de direitos humanos e corrupção.
Em nota, a multinacional declarou que não recebeu qualquer comunicação prévia sobre a presença do sancionado na programação e que está “apurando internamente como a participação foi autorizada pela organização do evento”. A empresa reforçou que seus contratos de patrocínio incluem cláusulas específicas sobre conformidade e due diligence, que exigem que parceiros sigam normas legais e éticas internacionais.
Organizadores do evento ainda não se pronunciaram formalmente sobre como o convidado foi incluído na agenda. Especialistas em relações internacionais destacam que empresas patrocinadoras costumam depender das listas fornecidas pelos organizadores, mas que episódios como este podem levar a revisões mais rígidas de protocolos de checagem.
A Coca-Cola, por sua vez, afirmou que seguirá acompanhando a apuração e reforçou seu compromisso com práticas responsáveis.
Da redação Mídia News





