O Brasil registrou um aumento na taxa de desemprego pelo terceiro mês consecutivo, alcançando 7,9% no trimestre que terminou em março. Como resultado, o número de pessoas desempregadas também cresceu, totalizando 8,6 milhões. Essas informações foram divulgadas na terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e são provenientes da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
O desemprego no Brasil ganhou o reforço de 542 mil pessoas, uma alta de 6,7% no trimestre.
Segundo o IBGE, são consideradas desocupadas as pessoas que não possuem trabalho, contribuem para a renda do domicílio, tomaram medidas concretas para encontrar uma vaga e estão prontas para ocupar uma possível vaga de emprego.
O número total de brasileiros empregados chegou a 100,2 milhões, resultado que representa menos 782 mil pessoas no mercado de trabalho no trimestre.
O setor privado registrou um total de 37,9 milhões de empregados com “carteira de trabalho”, apresentando estabilidade no trimestre e um crescimento de 3,5% (um acréscimo de 1,3 milhão) no ano. Por outro lado, o número de trabalhadores sem “carteira” nesse mesmo setor (13,4 milhões) permaneceu estável durante o trimestre.
O total de profissionais autônomos, que engloba 25,4 milhões de indivíduos, se manteve constante em ambas as análises, da mesma forma que o total de empregadores, que corresponde a 4,1 milhões de pessoas. Por outro lado, os empregados domésticos, que totalizam 5,9 milhões, apresentaram uma queda de 2,3%, representando uma diminuição de 141 mil pessoas no trimestre.
A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, 38,9 milhões de trabalhadores informais, contra 39,1% no trimestre anterior.