Depois de se destacar em ‘Negócio da China’, ‘Aquele Beijo’ e ‘Brasil a Bordo’, a autora Gloria Perez convidou a atriz portuguesa Maria Vieira para um papel em ‘Travessia’.
Quando estava se preparando para deixar Portugal e ir para o Rio durante os meses de filmagens, ela foi informada pela Globo que não fazia mais parte do elenco.
Durante aquele período, a emissora exigia a comprovação da vacinação contra a covid-19. A renomada veterana teve que pagar o preço por ser contrária à vacina.
“Não me chamam mais para trabalhar na TV porque sou uma mulher conservadora e de direita”, disse Maria, em protesto.
A ausência de convites para atuar em novelas a levou a uma decisão drástica: declarou o término de sua carreira artística. Sua postura ideológica também a distanciou de vários companheiros de profissão.
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Regina Duarte vive uma trajetória semelhante, também banida da Globo e rejeitada por antigos amigos de TV devido ao seu ativismo à direita.
Aos 67 anos, Maria Vieira dedica-se integralmente ao “Chega”, um partido de direita que está em crescimento em Portugal. Ela cumpre um mandato como deputada municipal em Cascais, uma região que abriga um grande número de imigrantes brasileiros.
A antiga atriz não sabe dizer quantas vezes suas contas no Facebook, Instagram e X (anteriormente conhecido como Twitter) foram suspensas ou removidas devido a publicações polêmicas.
Ocasionalmente, ela surge em noticiários para discutir “política” ou se destaca em programas de entretenimento ao criticar aspectos “progressistas” da programação e artistas militantes da esquerda.
Maria Vieira, uma das principais apoiadoras do líder do Chega, André Ventura, já foi mencionada como uma possível candidata futura à presidência de Portugal.