
Após uma solicitação da Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) modificou o código-fonte da urna eletrônica. Essa alteração foi feita após os analistas inspecionarem os equipamentos.
Um conjunto de arquivos de texto que abriga todas as instruções a serem executadas em uma linguagem de programação é denominado “código-fonte”.
A proposta foi feita pelo desenvolvedor Everton Ramos. Ele também participou de outra análise do equipamento pela CGU em 2022.
“Era uma camada extra de validação na etapa de totalização dos votos”, explicou Ramos ao jornal O Estado de S. Paulo. “Já havia muitas etapas de validação, mas percebemos que essa autenticação dos resumos digitais dos arquivos dos dados utilizados na totalização reforçava aquela etapa.”
Como foi a inspeção na urna eletrônica
A equipe da CGU teve a oportunidade de observar o hardware de uma urna eletrônica que foi aberta pelos técnicos do TSE. Eles foram apresentados às partes internas do equipamento e ao seu sistema completo.
“Temos quatro processadores e nenhuma conexão on-line na urna”, afirmou Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, ao Estadão.
Testes no código-fonte
Especialistas já foram enviados pela CGU, pela Sociedade Brasileira de Computação, pelo Senado e pelo partido União Brasil para testar e verificar as urnas para as eleições municipais deste ano.
Nenhum dos verificadores contestou. Atualmente, há 571 mil urnas disponíveis para uso nas sessões de votação, segundo o TSE.
As informações são da Revista Oeste