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Deputados do PL buscam declarar Nicolás Maduro como persona non grata no Brasil

32 Parlamentares assinam pedido contra ações autoritárias de ditador

Na sexta-feira 2, parlamentares do PL apresentaram um pedido para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considere o ditador venezuelano Nicolás Maduro como “persona non grata” no Brasil.

Na sexta-feira 2, parlamentares do PL apresentaram um pedido para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considere o ditador venezuelano Nicolás Maduro como “persona non grata” no Brasil.

A solicitação, que foi assinada por 32 deputados, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Nikolas Ferreira (PL-MG), precisa ser votada no plenário antes de ser encaminhada ao presidente Lula.

Os legisladores declararam que ocorreu uma “manipulação grotesca” nos resultados das eleições que atribuíram a “vitória” a Maduro. Eles sustentam que tal medida é imprescindível para “condenar internacionalmente as ações autoritárias que minam a democracia e a estabilidade na região”.

“Essa medida reforçará o compromisso do Brasil, acima de interesses ideológicos e partidários, com a liberdade e pela democracia liberal, alinhando-se às vozes globais que clamam por justiça e transparência na Venezuela”, justificam os signatários.

O significado de persona non grata

A frase “persona non grata” é utilizada para caracterizar uma pessoa não desejada. No âmbito das relações internacionais, isso indica que um representante externo oficial perde seu estatuto diplomático ou consular, além de suas imunidades e privilégios, de acordo com o Itamaraty.

Por exemplo, em fevereiro, Lula foi declarado persona non grata pelo governo de Israel após o presidente brasileiro comparar a ação militar de Israel na Faixa de Gaza com o “massacre de judeus” durante o regime nazista de Adolf Hitler.

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