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Conselhos britânicos gastam milhões em playstations e aulas de lazer para refugiados

Auditoria revela uso de dinheiro público em iniciativas polêmicas para imigrantes

Uma auditoria realizada no Reino Unido revelou que conselhos locais estão utilizando dinheiro dos contribuintes para financiar itens e atividades de lazer destinadas a refugiados e solicitantes de asilo. De acordo com o jornal The Telegraph, desde 2022, foram gastos £141 milhões (aproximadamente R$ 881 milhões) em iniciativas adicionais, que incluem a compra de PlayStations, aulas de DJ, ioga, habilidades circenses, ingressos para jogos de futebol e jantares temáticos.

O relatório destacou gastos pontuais que geraram controvérsia:

  • Conselho de West Sussex: £ 334 (cerca de R$ 2 mil) em PlayStations e £ 496 (R$ 3,1 mil) em aulas de ioga para imigrantes recém-chegados.
  • Conselho de Croydon: sob liderança trabalhista, destinou £ 317,2 mil (R$ 1,9 milhão) a serviços adicionais, incluindo £ 6,9 mil (R$ 43,1 mil) em aulas de DJ.
  • Conselho de Bristol: gastou £ 270,3 mil (R$ 1,6 milhão) em iniciativas de lazer.
  • Conselho de Halton, Cheshire: destinou £ 5 mil (R$ 31,2 mil) em jantares árabes para refugiados.

Esses valores não incluem os gastos gerais com serviços básicos para refugiados, que são ainda mais elevados. Com o aumento no número de imigrantes, essas despesas devem crescer ainda mais.

Pressão sobre o governo e críticas ao sistema

O aumento no número de imigrantes, incluindo aqueles que chegam em pequenos barcos pelo Canal da Mancha, colocou pressão sobre o primeiro-ministro Keir Starmer, do Partido Trabalhista, para adotar medidas mais firmes. Starmer abandonou a controversa política de deportação para Ruanda, optando por abordagens mais “humanitárias”, mas enfrenta críticas pela falta de controle sobre os gastos públicos.

O parlamentar Rupert Lowe, do partido conservador Reform UK, condenou os gastos.

“O sistema está quebrado e amplamente vulnerável a abusos. Que mensagem isso envia aos milhões que buscam fazer a migração? Eles deveriam receber uma passagem de avião só de ida”, afirmou Lowe.

Os gastos revelados reforçam o debate sobre como o Reino Unido deve lidar com o aumento da imigração e sobre a alocação de recursos públicos em iniciativas consideradas supérfluas por muitos.

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