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Vinho tinto faz bem ou faz mal para quem tem problemas cardíacos

Especialistas apontam que consumo moderado pode trazer benefícios, mas alertam para riscos em excesso ou em casos específicos de doenças do coração

O vinho tinto é frequentemente associado a benefícios para a saúde cardiovascular, especialmente devido à presença de compostos antioxidantes como o resveratrol, encontrado na casca das uvas. No entanto, médicos e cardiologistas alertam que o consumo deve ser feito com moderação e somente com orientação profissional, principalmente por pessoas que já apresentam problemas cardíacos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o consumo moderado — cerca de uma taça por dia para mulheres e até duas para homens — pode auxiliar na melhora da circulação sanguínea e na elevação do chamado “colesterol bom” (HDL). Esses efeitos, somados à ação antioxidante do vinho, podem contribuir para a proteção dos vasos sanguíneos.

Por outro lado, o consumo excessivo traz riscos sérios. O álcool, mesmo em pequenas quantidades, pode elevar a pressão arterial, interferir em medicamentos e aumentar a chance de arritmias e insuficiência cardíaca. Além disso, para pacientes com histórico de infarto, hipertensão ou uso contínuo de remédios cardiovasculares, o vinho pode ser contraindicado.

Especialistas reforçam que a melhor forma de proteger o coração continua sendo manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e evitar o tabagismo. O vinho, portanto, pode ser um complemento prazeroso, mas jamais um substituto para hábitos saudáveis ou tratamentos médicos.

Da redação Mídia News

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