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Imagens Mostraram ‘Clezão’ Trabalhando Em Seu Comércio No 8 De Janeiro

Circuito de segurança da distribuidora de bebidas da família mostrou que  ele estava atendendo clientes em seu comércio na hora da quebradeira

Data: 25/11/2023

Clériston Pereira da Cunha, também conhecido como Clezão, um empresário de 46 anos, foi acusado de vandalismo em prédios públicos e de planejar um golpe de Estado. No entanto, ele não estava presente na Esplanada dos Ministérios no momento em que as manifestações se tornaram violentas e as forças de segurança perderam o controle na Praça dos Três Poderes. Clezão faleceu devido a complicações de comorbidades enquanto estava sob a custódia do Estado na Papuda, no Distrito Federal.

As imagens do circuito de segurança da distribuidora da família, que estão nos autos do processo em andamento no STF, comprovam que Clériston estava trabalhando entre 15h40 e 16h, momento em que as manifestações começaram na Esplanada.

O jornal Diário do Poder teve acesso a peça. “No dia do fatídico, este se encontrava trabalhando até momentos antes de toda a ação, conforme imagens de monitoramento de sua Distribuidora (em anexo), o que é apto a comprovar que este é cidadão de bem, e não possui vínculo com atividades ilícitas”, escreveram os advogados de defesa.

A defesa continua alegando que o ônibus que transportou o empresário e sua família só chegou à Esplanada “após os atos de vandalismo dos quais o acusado não tomou parte”.

De acordo com os advogados, Clezão foi detido enquanto procurava refúgio no Senado, devido à intervenção policial que utilizava gás de pimenta e balas de borracha.

“Até mesmo o ilustríssimo representante do Ministério Público Federal foi consciente em afirmar que não tem  provas de que o denunciado estava na esplanada”, afirmou a defesa que, de acordo com o parecer da Procuradoria-Geral da República, não há evidências claras contra o acusado e recomendou que ele fosse solto, pois não representa perigo à sociedade nem tem capacidade para interferir nas investigações.

Os advogados, ao defenderem a inocência do empresário, também destacaram os problemas de saúde que Clériston enfrentava, os quais foram negligenciados pelo Supremo Tribunal ao não atender à recomendação da Procuradoria-Geral da República de permitir que ele respondesse em liberdade. Pelo menos três relatórios médicos comprovavam a existência de problemas cardíacos do detento.

As informações são do Diário do Poder.

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