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ONGs pedem indenização de R$ 1 bilhão do X depois de falas de Musk sobre Moraes

Terceiro setor tenta ainda bloquear R$ 500 milhões da big tech no Brasil, por suposta violação de direitos e do Estado Democrático

Nesta quarta-feira, 10, a Educafro e o Instituto Fiscalização e Controle, ONGs, iniciaram uma ação civil pública. Eles estão forçando o Twitter/X a desembolsar R$ 1 bilhão devido às declarações do empresário Elon Musk em relação ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes.

Conforme as ONGs, Musk violou “direitos difusos e coletivos” ao transgredir os incisos I e III da Constituição, os que estabelecem que o Brasil constitui um Estado Democrático de Direito, tendo como fundamentos a “soberania e a dignidade da pessoa humana”.

Ainda de acordo com o processo, ao anunciar que não respeitará decisões de Moraes, Musk “não apenas compromete a autoridade do Poder Judiciário, mas também abala a confiança pública nas instituições, elemento essencial para o funcionamento da democracia”.

Além disso, as duas ONGs querem a inversão do ônus da prova e o bloqueio cautelar do capital social declarado pela empresa no Brasil, de R$ 509 milhões. A ação solicitou tutela de urgência, sob o argumento de que a empresa pode encerrar a qualquer momento suas operações no país, o que inviabilizaria medidas sancionadoras.

Quem preparou a ação contra Elon Musk

O advogado Marlon Reis, ex-juiz eleitoral, é quem preparou a ação das ONGs. Em 2012, ele articulou a aprovação da lei da ficha limpa, por meio de iniciativa popular.

As informações são da Revista Oeste

 

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