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Haddad quer mais aumento de impostos para bancar desoneração da folha

Segundo a Fazenda, essa mudança poderia render R$ 17 bilhões anuais.

Integrantes do Ministério da Fazenda propuseram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um aumento na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), um tributo pago por empresas. A ideia é compensar a desoneração da folha de pagamento vigente para 17 setores da economia.

Proposta enfrentará resistência no Congresso

A proposta, apresentada pelo secretário-executivo Dário Durigan e avaliada positivamente pelo presidente Lula, sugere aumentar a CSLL em um ponto percentual. Atualmente, as alíquotas variam de 9% para empresas de indústria e comércio, 16% para instituições financeiras e 21% para bancos. Segundo a Fazenda, essa mudança poderia render R$ 17 bilhões anuais.

Pacheco não recebeu bem a proposta

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não se mostrou receptivo à ideia. Ele é um dos principais defensores da prorrogação da desoneração da folha de pagamento e acredita que qualquer aumento de tributos enfrentará forte resistência no Congresso.

Ministros apoiam proposta

Além de Durigan, participaram da reunião o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Eles destacaram que a proposta tem aval do presidente Lula e seria uma fonte estável de recursos para manter a desoneração da folha de pagamento.

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