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Assembleia do RS aprova lei para punir invasores de terras

Novas sanções para invasores de propriedade privada: perda de benefícios sociais

Aqueles que invadem terras no Rio Grande do Sul perderão os benefícios sociais oferecidos pelo estado e, caso sejam condenados, serão proibidos de ocupar cargos públicos ou estabelecer contratos com o Estado.

Na terça-feira 9, a nova lei foi promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Adolfo Brito (PP-RS), deputado. A proposta partiu do deputado Gustavo Victorino (Republicanos-RS).

O presidente da Frente Parlamentar Invasão Zero, Victorino, expressou que a lei proporciona segurança jurídica aos proprietários de imóveis e é uma retaliação contra aqueles que apoiam invasões. Ele destacou a importância de prevenir que invasores se beneficiem de fundos públicos.

“Esta é uma resposta da Assembleia Legislativa a quem apoia invasões, o que é um crime, e, portanto, precisamos restringir essas ações em nosso Estado, impedindo que invasores de propriedades se beneficiem do dinheiro do trabalhador, que, através de seus impostos mantêm os programas sociais e a própria máquina pública”, disse o deputado estadual.

Essa legislação transforma o Rio Grande do Sul no primeiro Estado a sancionar invasores de terras com a remoção de benefícios. Essa ação inspirou parlamentares de outros Estados a apresentar propostas análogas.

Propostas semelhantes

Uma lei semelhante foi aprovada pelos parlamentares no Espírito Santo, proposta pelo deputado estadual Lucas Polese (PL-ES). Contudo, o veto do governador Renato Casagrande (PSB) à medida foi mantido devido à insuficiência de votos para revogá-lo.

Era preciso obter 16 votos. Durante a sessão de análise, 14 parlamentares se manifestaram a favor da revogação do veto. No âmbito federal, na Câmara dos Deputados, o projeto já recebeu aprovação e agora será encaminhado para análise no Senado.

Lei corta direito de invasores de terras à auxílio para vítimas das enchentes

A lei no Rio Grande do Sul subtrai dos invasores, por exemplo, a quantia de R$ 2,5 mil do programa “Volta por Cima”, dedicado a famílias impactadas por chuvas e enchentes, assim como a vantagem do “Devolve ICMS”, que restitui taxas para famílias de baixa renda.

Victorino enfatizou que vários indivíduos em posições governamentais estão implicados em invasões, ressaltando também que a legislação tem como objetivo enfrentar gangues de invasores que estão aumentando no Estado.

As informações são da Revista Oeste

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