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A Conexão entre a folha de pagamento da USAID e a militância no Brasil

Agência usava “ajuda humanitária” como fachada para financiar pautas progressistas

Criada em 1961, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) foi encerrada pelo ex-presidente Donald Trump após décadas de atuação que, sob o pretexto de ajuda humanitária, serviu como instrumento de financiamento de agendas ideológicas em todo o mundo. No Brasil, a Usaid direcionou milhões de dólares a ONGs ambientalistas e iniciativas alinhadas a pautas progressistas, muitas delas usadas para influenciar a política nacional e atacar governos conservadores.

Financiamento de ONGs alinhadas à militância política

Entre os projetos apoiados pela Usaid no Brasil, destacam-se ONGs que utilizaram os recursos para campanhas de militância política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e suas políticas de defesa do agronegócio. Em 2024, por exemplo, a agência destinou US$ 17,8 milhões a um projeto de conservação da Amazônia envolvendo entidades como o Instituto Socioambiental (ISA), que liderou ataques constantes às políticas ambientais do governo Bolsonaro.

Outras organizações, como a WWF Brasil, receberam US$ 4 milhões para iniciativas ambientais, mas também utilizaram sua visibilidade internacional para apoiar denúncias contra o ex-presidente em órgãos como a ONU. Essas campanhas frequentemente se misturaram à narrativa ideológica promovida por outras entidades financiadas pela Usaid, como o Observatório do Clima, que atacou sistematicamente o agronegócio brasileiro e promoveu campanhas contra o governo federal.

Usaid e o “combate à desinformação”: ferramenta de controle narrativo

A Usaid também esteve envolvida em projetos no Brasil com o objetivo declarado de combater a “desinformação”, mas que, na prática, serviram para silenciar vozes conservadoras e reforçar agendas progressistas.

Um exemplo disso foi o financiamento ao Centro Internacional de Jornalistas (ICFJ), que, em parceria com o YouTube Brasil, premiou iniciativas como o Sleeping Giants, conhecido por pressionar anunciantes a retirarem apoio de veículos não alinhados à esquerda. Além disso, a Usaid atuou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no “Guia de Combate à Desinformação”, elaborado em 2021, às vésperas da eleição presidencial.

O Consórcio para Eleições e Fortalecimento do Processo Político (CEPPS), outra entidade financiada pela Usaid, incluiu no projeto o Instituto Nacional Democrático para Assuntos Internacionais, ligado ao Partido Democrata dos EUA. A cooperação, apresentada como técnica e apartidária, frequentemente demonstrou viés político ao favorecer narrativas progressistas.

A verdade por trás da “ajuda humanitária”

Embora parte dos recursos da Usaid fosse destinada a ações legítimas, como combate à fome e distribuição de vacinas, grande parte dos bilhões de dólares anuais da agência era canalizada para ONGs com agendas político-ideológicas alinhadas ao Partido Democrata nos Estados Unidos. No Brasil, essa prática incluiu o financiamento de grupos com histórico de militância que participaram ativamente de campanhas contra políticos conservadores, prejudicando o debate democrático e a soberania nacional.

O encerramento da Usaid é, portanto, um passo importante para interromper o fluxo de recursos estrangeiros que, sob o disfarce de “ajuda humanitária”, influenciavam diretamente na política brasileira e promoviam agendas ideológicas que não refletem os interesses do país.

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