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Vídeo: Como Miriam Leitão justificou a inflação atingir o maior nível em 22 anos…

Aumento foi puxado por educação, energia e alimentação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (12) os dados da inflação no país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 1,31% em fevereiro, a maior variação para o mês desde 2003. Apesar do recorde, a jornalista Miriam Leitão afirmou no Bom Dia Brasil que o resultado já era esperado pelos analistas.

Principais fatores que impulsionaram a inflação

Um dos maiores responsáveis pela alta foi o setor de educação, impactado pelo retorno das aulas e pelo reajuste das mensalidades escolares, um comportamento típico para esta época do ano.

No setor alimentício, itens como ovos e café registraram aumentos significativos, pressionando ainda mais o índice. No entanto, alguns alimentos essenciais, como arroz, batata inglesa e leite longa vida, tiveram queda nos preços, aliviando parcialmente o impacto sobre o bolso do consumidor.

O maior vilão da inflação, no entanto, foi o setor de energia elétrica, classificado oficialmente como Habitação no índice. Em janeiro, a conta de luz havia sido temporariamente reduzida devido ao chamado Bônus de Itaipu, levando as tarifas a uma queda de -3,08%. No entanto, com o fim do benefício, os preços voltaram ao normal e saltaram 4,44% em fevereiro, o que impactou a inflação em 0,65 pontos percentuais.

O impacto direto no bolso do cidadão

Embora o IPCA seja um dado técnico, ele afeta diretamente o dia a dia da população. Com a inflação em alta, os preços sobem nas áreas mais sensíveis para o consumidor, como educação, alimentação e energia elétrica. Esse aumento no custo de vida pesa no orçamento das famílias, reduzindo o poder de compra e exigindo um controle ainda maior dos gastos.

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