
Nesta segunda-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu apoio à influenciadora Denise Tremura através das redes sociais. Anteriormente, Tremura confessou envolvimento em um esquema de “fake news” direcionado ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2022.
Lula respondeu a um tweet de Tremura no qual ela admitiu ter acreditado em “fake news da direita” e ter sido contra o Partido dos Trabalhadores. Ela expressou que “mudou de lado” ao perceber o “ódio doentio” que atribui à direita e se identificou como uma “artista e intelectual” ao aderir ao progressismo e “acordar para a vida”. Após narrar sua “conversão” às ideias de Lula, Tremura classificou os seguidores de Bolsonaro como “perdedores e invejosos”, acusando o ex-presidente de instigar ataques e propagação coordenada de notícias falsas.
A alteração de atitude da influenciadora emergiu após tuítes condenatórios direcionados aos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff, datados entre 2015 e 2017, serem encontrados por usuários do Twitter/X. Tremura também esteve presente em manifestações contra o governo em 2015.
Denise Tremura, ex-colunista do UOL, que ficou conhecida por suas campanhas de “segue de volta” no Twitter/X, se destacou por promover tags contra Bolsonaro nas eleições de 2022. Entre elas, estava uma que sugeriu que ele era “pervertido e pedófilo”, compartilhada pelo perfil Choquei da Mynd8.
Denise faz parte do coletivo Militância Raiz, cujo objetivo é “mudar o país”. O site do coletivo incentiva a união da esquerda para o “enfrentamento geopolítico via redes sociais”, direcionando os inscritos aos grupos de WhatsApp dos respectivos estados para receberem “informativos”.