Na manhã de segunda-feira (16), José Luiz Datena, ex-apresentador e membro do PSDB, divulgou uma nota onde afirmou que era necessário “conter com atos” o empresário Pablo Marçal do PRTB. Embora Datena não apoie a violência, ele expressou sua esperança de ter purificado a “alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la”.
“Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto. Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz”, afirmou o candidato a prefeito de São Paulo.
“Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado. Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor”, continuou Datena.
Datena agrediu Pablo Marçal com uma cadeira durante um debate promovido pela TV Cultura na noite de domingo (15). O ex-apresentador avançou contra Pablo Marçal após este citar uma acusação de assédio sexual contra o candidato e o ofender ao dizer que ele “não era homem” para cumprir a ameaça feita em um debate anterior.
No debate de ontem, antes de ser atacado e provocado, Marçal recordou um incidente de 2019 onde Datena foi acusado de assédio sexual. A acusação veio de Bruna Drews, ex-repórter da Band, que posteriormente alegou ter sido “induzida” a assinar uma carta de retratação, absolvendo o jornalista.