
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), juntamente com o líder do município paulistano, Ricardo Nunes (MDB), requisitaram a rescisão do contrato com a Enel, a empresa concessionária encarregada da distribuição de energia elétrica na Grande São Paulo, devido ao longo período de falta de energia que afetou mais de 2 milhões de lares.
Tarcísio declarou em uma postagem nas redes sociais que a Enel “deixou os consumidores de São Paulo na mão”.
“A concessão da energia elétrica em São Paulo é federal, sendo o Ministério De Minas e Energia e a Aneel os representantes do poder concedente. A eles cabe regular, controlar, fiscalizar e garantir que o serviço prestado esteja adequado (…).
Se o Ministério de Minas e Energia e, sobretudo, a Aneel, tiverem respeito com o cidadão paulista, o processo de caducidade será aberto imediatamente.”
Nunes rotulou a Enel de “inimiga do povo de São Paulo” e associou os problemas causados pelo apagão à incompetência da empresa.
“O que a gente tem hoje de problema na cidade, infelizmente, é por conta da ineficiência da Enel, mais uma vez”, escreveu no Instagram, acrescentando que espera que São Paulo “possa se livrar dessa empresa”.
A estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de que um total de 2,6 milhões de consumidores ficaram sem energia, com 2,1 milhões na área de concessão da Enel-SP. Até a noite de sábado, ainda havia 1,3 milhão de consumidores sem luz.