
O empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter) e membro do governo de Donald Trump, afirmou que o ministro Alexandre de Moraes parece estar tentando esconder seus bens da Justiça dos Estados Unidos.
A declaração foi feita em resposta a uma publicação no X do perfil Mario Nawfal, que afirmou que Moraes teria retirado todos os seus bens dos EUA.
Atualmente, Moraes enfrenta duas ações judiciais nos Estados Unidos, movidas pela rede social de Trump e pela plataforma de streaming Rumble. Ambas acusam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de promover censura, o que violaria a Constituição dos EUA.
As empresas pedem à Justiça americana uma medida cautelar urgente para que não sejam obrigadas a cumprir ordens do STF que consideram abusivas.
Deputados dos EUA votam projeto para barrar entrada de Moraes no país
O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votará, nesta quarta-feira (26), um projeto de lei que pode impedir a entrada de Alexandre de Moraes no país.
Caso aprovado, o projeto também pode levar à deportação do ministro, caso ele já esteja em território norte-americano.
O que diz o projeto “No Censors on our Shores Act”?
A proposta, intitulada “No Censors on our Shores Act”, foi apresentada em setembro de 2024 pelos deputados republicanos Darrell Issa (Califórnia) e María Elvira Salazar (Flórida).
📌 O que motivou o projeto?
O projeto surgiu como resposta à decisão de Moraes de suspender a rede social X no Brasil, depois que a plataforma se recusou a cumprir ordens do STF.
📌 Objetivo da proposta:
✅ Impedir que autoridades estrangeiras que violam a liberdade de expressão entrem nos EUA
✅ Prevenir censura a cidadãos norte-americanos por governos estrangeiros
A votação do projeto ocorre em um momento de crescente pressão internacional contra Alexandre de Moraes, especialmente por seu embate com plataformas digitais e figuras conservadoras.
Se aprovado, o projeto representará um marco na relação entre o Judiciário brasileiro e o governo dos Estados Unidos, podendo gerar tensões diplomáticas.
Até o momento, o STF e o governo brasileiro não se manifestaram sobre o caso.