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Governo Lula articula no senado para barrar CPMI do INSS

Aliados pressionam parlamentares a retirarem assinaturas antes da leitura do requerimento

A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou em seu radar a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar supostas fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Nos bastidores, aliados do governo estão se articulando para interromper o progresso da proposta. Já se contabilizam as 171 assinaturas de deputados requeridas para o pedido. Além disso, a oposição afirma ter o respaldo de 30 senadores – três a mais do que o necessário.

A estratégia direta do Palácio do Planalto para impedir a comissão é convencer os parlamentares a recuar antes da leitura do requerimento no plenário do Senado.

Em diálogos privados, autoridades governistas na Casa declaram que a mobilização deve ter impacto entre os parlamentares associados à direita.

O argumento é que o esquema de fraudes no INSS não é recente – supostamente, ocorreu também durante o governo Bolsonaro. De acordo com essa interpretação, a criação de uma comissão poderia expor personalidades de ambos os lados, resultando em desgaste político amplo.

Se as assinaturas não forem retiradas, os estrategistas do Planalto ainda possuem um plano B.

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