Donald Trump é indicado ao Prêmio Nobel da Paz por atuação no conflito entre Israel e Irã
Deputado americano destaca papel do presidente na mediação de cessar-fogo após bombardeios contra instalações nucleares iranianas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi formalmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz nesta terça-feira (24/6), em reconhecimento aos seus esforços para garantir um cessar-fogo entre Israel e Irã. A iniciativa partiu do deputado republicano Buddy Carter, do estado da Geórgia.
Em carta ao Comitê Norueguês do Nobel, Carter escreveu:
“Em reconhecimento ao seu papel extraordinário e histórico na mediação do fim do conflito armado entre Israel e o Irã e na prevenção da obtenção da arma mais letal do planeta pelo maior Estado patrocinador do terrorismo do mundo.”
O parlamentar ainda destacou:
“A influência do presidente Trump foi fundamental para a rápida concretização de um acordo que muitos acreditavam ser impossível.”
Operação militar antecedeu a trégua
Antes da trégua, Trump autorizou bombardeios contra instalações nucleares iranianas localizadas em Fordow, Natanz e Isfahan. A operação, batizada de Martelo da Meia-Noite, ocorreu no sábado (21/6) e utilizou 75 munições guiadas de precisão, incluindo 14 bombas do tipo “bunker buster”.
Em sua rede Truth Social, Trump comemorou o resultado:
“Foi um ataque muito bem-sucedido. Fordow se foi”, afirmou, em referência à principal instalação nuclear do Irã, situada sob uma montanha ao sul de Teerã.
Cessar-fogo e reação internacional
O Irã declarou oficialmente o fim do conflito com Israel também nesta terça-feira (24), após 12 dias de combates intensos. A imprensa estatal do país citou o presidente Masoud Pezeshkian, que descreveu o desfecho como:
“Uma grande vitória para a nação” e responsabilizou o “aventurismo de Israel” pelo início da guerra.
O cessar-fogo foi anunciado pelos EUA e contou com mediação do Catar. Por sua vez, Israel afirmou que voltará a focar seus esforços militares na Faixa de Gaza.
Apesar do cessar-fogo, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, declarou anteriormente:
“A nação iraniana não é uma nação que se rende”, demonstrando firmeza após os ataques dos EUA e de Israel.
