
No depoimento que deu nesta segunda-feira no STF, o tenente-coronel Mauro Cid, que revelou a trama golpista, afirmou que Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, não estava no voo presidencial que transportou o o ex-mandatário aos Estados Unidos, no dia 30 de dezembro de 2022.
Martins sempre negou a alegada viagem, que foi usada como base para justificar sua prisão – o ex-assistente presidencial ficou detido por seis meses – devido ao suposto risco de fuga.
Ao ser questionada sobre o motivo pelo qual o delator não compartilhou essa informação com os investigadores da Polícia Federal, que solicitaram a prisão de Martins devido à suposta viagem, a defesa de Cid afirmou que ele não mencionou “porque não me foi perguntado”.
