
Por: Pablo Carvalho
O Sistema de Poder no Brasil, em mais uma demonstração de covardia, parece estar articulando um plano para tornar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) inelegível, utilizando um processo administrativo disciplinar (PAD) na Polícia Federal (PF) como ferramenta. A três dias do fim de sua licença na Câmara, o filho “03” do ex-presidente corre o risco de perder seus direitos políticos caso o PAD, que investiga xingamentos a um delegado, resulte em demissão do serviço público, conforme a Lei da Inelegibilidade. Eduardo Bolsonaro é policial federal licenciado.
A manobra é ainda mais explícita: caso Eduardo Bolsonaro fique sem mandato – seja por renúncia ou excesso de faltas –, ele seria automaticamente chamado de volta ao trabalho na PF como escrivão. Sua não apresentação ao serviço pode desencadear um novo PAD por “abandono do cargo”. Este novo processo, se também culminar em demissão, o tornaria inelegível por oito anos, impedindo-o de concorrer em futuras eleições. Eduardo é cotado para disputar as Eleições presidenciais de 2026 caso Jair Bolsonaro continue sendo perseguido e seja condenado pelo STF.
Apesar do risco, a defesa e aliados de Eduardo Bolsonaro buscam saídas. A advogada Karina Kufa acredita que o PAD atual, instaurado em dezembro de 2024 por supostos xingamentos ao delegado Fábio Schor, não deve ser julgado antes das eleições. Além disso, parlamentares aliados já protocolaram propostas para alterar o regimento interno da Câmara, buscando autorizar o exercício parlamentar do exterior ou prorrogar licenças por interesse particular, o que poderia beneficiar o deputado que mora no Texas desde fevereiro e lidera uma campanha por justiça e responsabilização de Alexandre de Moraes por abusos cometidos no cargo de ministro.
Em vez de focar na atividade no exterior, a intenção parece ser a de desqualificá-lo politicamente através de sua carreira anterior na PF. Essa tática, de usar processos disciplinares para fins políticos, levanta sérias questões sobre a imparcialidade das instituições e a tentativa de excluir adversários da disputa democrática.
O cenário é de guerra política, onde o “sistema” parece disposto a tudo para frear figuras como Eduardo Bolsonaro. A tentativa de inviabilizar sua carreira política via PAD na PF é mais um capítulo da perseguição implacável que mira a família Bolsonaro, usando subterfúgios legais para alcançar objetivos políticos e silenciar vozes dissonantes.
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