
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para anular as condenações que recebeu no âmbito da Operação Lava Jato. A defesa de Cabral pedia a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e de procuradores da força-tarefa, alegando parcialidade e conluio na condução dos processos.
A decisão de Toffoli mantém as sentenças proferidas contra Cabral, que somam centenas de anos de prisão por crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O ministro considerou que não havia elementos suficientes para justificar a anulação dos processos, reforçando a validade das investigações e das provas apresentadas.
Sérgio Cabral foi um dos principais alvos da Lava Jato no Rio de Janeiro e se tornou o símbolo de um esquema de corrupção que desviou bilhões de reais dos cofres públicos. As condenações se referem a desvios em obras como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a reforma do Estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.
Da redação Midia News