
Conversas obtidas pela Polícia Federal (PF) revelam a suposta existência de um gabinete paralelo que operava com o apoio de policiais federais para espionar desafetos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso veio à tona com a Operação Tempus Veritatis, que investiga uma tentativa de golpe de Estado e a abolição do Estado Democrático de Direito.
Os diálogos, encontrados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, sugerem que o grupo coletava informações sigilosas e monitorava pessoas próximas a Moraes. O objetivo seria desestabilizar a cúpula da PF e o próprio ministro, que é relator de inquéritos sensíveis, como o das milícias digitais.
A investigação aponta que o grupo contava com o auxílio de agentes da PF que atuavam na Diretoria de Inteligência Policial. Eles teriam repassado dados sigilosos e relatórios de inteligência para o núcleo da conspiração. A PF e o STF não se pronunciaram sobre o conteúdo das conversas.
Da redação Midia News