
A presença de deputados em sessões plenárias da Câmara dos Deputados está no centro de uma nova controvérsia, após ser revelado que uma parlamentar foi registrada como “presente” em votações mesmo estando em viagem internacional. A deputada em questão, cujo nome não foi divulgado na fonte original da informação, estaria em Gaza no período em que seu registro de presença foi computado.
O caso levanta sérias dúvidas sobre a eficácia dos mecanismos de controle de frequência na Casa e, principalmente, sobre a utilização de procuração para o registro de presença e a votação em nome do parlamentar ausente. Embora o uso de procuração seja permitido para votações em algumas situações específicas, o registro de presença é, em tese, um ato pessoal e deveria refletir a localização física do deputado.
Fontes próximas à Câmara indicam que a situação deve ser analisada pela Mesa Diretora para esclarecer se houve uso indevido do sistema ou falha na comunicação de ausência. A regra é clara: o registro de presença é fundamental para o cálculo do quórum e para o recebimento do subsídio parlamentar, que é descontado em caso de faltas não justificadas.
O episódio reacende o debate sobre a necessidade de maior transparência e rigor no registro de atividades dos congressistas, garantindo que a participação seja real e efetiva.
Da redação Midia News





