

Nos últimos anos, a relação entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional tem sido marcada por um crescente embate institucional. A principal crítica de parlamentares e juristas é o uso recorrente de decisões monocráticas — quando apenas um ministro define temas de grande impacto nacional — e interpretações ampliadas da Constituição que, segundo críticos, ultrapassam os limites do Judiciário.
Essas decisões têm interferido diretamente em pautas legislativas e políticas, muitas vezes travando votações ou alterando o curso de projetos já aprovados pelo Parlamento. Parlamentares afirmam que o Supremo tem se tornado uma instância “supra política”, capaz de neutralizar decisões tomadas pelos representantes eleitos da população.
Por outro lado, defensores do STF alegam que o tribunal cumpre seu papel constitucional de guardião da Carta Magna, atuando para conter abusos e assegurar o equilíbrio entre os Poderes. Ainda assim, o debate sobre os limites da atuação judicial e o respeito à separação dos Poderes segue como um dos principais pontos de tensão na democracia brasileira.
Da redação Mídia News