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Justiça rápida: Moraes nega defesa oral em caso Tagliaferro e causa estranheza

Decisão do STF em 90 minutos surpreende defesa e levanta questionamentos sobre celeridade processual

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da defesa de Eduardo Tagliaferro, seu ex-assessor, que solicitava a transferência do julgamento da denúncia para o plenário físico, onde seria permitida a sustentação oral do advogado. A decisão, que ocorreu com notável rapidez, foi proferida em aproximadamente 90 minutos após a petição da defesa e manteve o caso no plenário virtual, autorizando apenas argumentos por escrito.

A celeridade da resposta de Moraes surpreendeu o advogado de Tagliaferro, que apontou o tratamento como atípico no Supremo, levantando questionamentos sobre a rapidez processual no caso. A defesa buscava a sustentação oral presencial, argumentando que negar essa oportunidade ao acusado “é esvaziar o próprio sentido da Justiça”, conforme declarado por Tagliaferro.

Moraes, por sua vez, justificou a manutenção do julgamento no ambiente virtual, indicando que a defesa pode apresentar a sustentação oral por meio de vídeo até 48 horas antes do início do julgamento, o que, segundo o ministro, não prejudica a discussão da matéria. O julgamento da denúncia contra Tagliaferro está marcado para ocorrer na Primeira Turma do STF.

Da redação Midia News

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