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Carlos afirma que família está sem notícias de Bolsonaro há mais de dois dias

Vereador cita falta de informação sobre o ex-presidente, preso na PF em Brasília para cumprir pena de 27 anos

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) afirmou neste sábado que a família está há mais de dois dias sem receber qualquer atualização sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que permanece detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A declaração foi publicada em seu perfil no X (antigo Twitter), acompanhada de uma comparação com as centenas de visitas recebidas por Lula quando esteve preso em Curitiba.

Família alega falta de informações

Carlos escreveu que “a família não tem informação alguma sobre Jair Bolsonaro há mais de dois dias”, destacando o contraste com as 572 visitas que o então ex-presidente Lula recebeu durante seu período de detenção na Superintendência da PF no Paraná.

Bolsonaro foi preso no último sábado (22), após o ministro do STF Alexandre de Moraes considerar haver risco de fuga — suspeita levantada após uma vigília convocada por Flávio Bolsonaro e a tentativa de quebrar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda.

Na terça-feira (25), Moraes decretou o trânsito em julgado da ação penal nº 2668 (núcleo 1), convertendo a prisão cautelar no início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses. O ministro decidiu que Bolsonaro deve permanecer na PF de Brasília, e não em um presídio comum.

Última visita ocorreu há dois dias

A família esteve com Bolsonaro pela última vez na quinta-feira (27), representada por Michelle Bolsonaro e Jair Renan. Carlos o visitou na terça-feira (25), mesmo dia em que Flávio também esteve no local.

Pelas regras atuais, a próxima visita de Carlos e Flávio deve ocorrer na terça-feira (2). No entanto, o vereador solicitou que o encontro seja antecipado para segunda-feira (1), em razão de uma viagem marcada para Chapecó (SC). Moraes determinou que as visitas familiares durem no máximo 30 minutos.

Advogados têm acesso ilimitado

Apesar das limitações impostas à família, não há restrições quanto às visitas dos advogados. Por lei, como parte das garantias da ampla defesa, o preso pode receber seus defensores diariamente, inclusive mais de uma vez por dia. As conversas entre advogado e cliente permanecem protegidas por sigilo.

Da redação Mídia News

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