
O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se manifestou nesta segunda-feira (8) em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, após a revelação de que o magistrado viajou em jatinho particular ao lado de um advogado ligado ao caso Master, processo sob sua relatoria na Corte.
Segundo Pacheco, não há indícios de irregularidade na situação, e o episódio não deve ser tratado como tentativa de interferência judicial. O senador ressaltou que ministros do STF frequentemente participam de eventos jurídicos e institucionais acompanhados de representantes da advocacia, e que a simples coincidência de agenda não caracteriza favorecimento ou quebra de imparcialidade.
A viagem de Toffoli levantou questionamentos no meio político e jurídico, especialmente pelo fato de o advogado em questão atuar em um processo sensível e de grande repercussão econômica. Entidades da sociedade civil e opositores pediram explicações e maior transparência nas relações entre membros do Judiciário e advogados de causas relevantes.
Pacheco, no entanto, classificou as críticas como precipitadas e defendeu que o debate seja conduzido com responsabilidade. Para ele, é necessário evitar conclusões sem base documental, preservando a credibilidade das instituições e o equilíbrio entre os poderes.
O caso segue repercutindo em Brasília, enquanto se espera posicionamento oficial do ministro ou do Supremo sobre o episódio.
Da redação Mídia News




