Na noite de terça-feira (13), Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, tentou minimizar as denúncias da Folha relacionadas a ações “fora do rito” da Constituição e das leis por parte do ministro Alexandre de Moraes contra alvos especificamente selecionados, todos associados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Imediatamente após a revelação de áudios e mensagens da denúncia, alguns senadores se mobilizaram para propor o impeachment de Moraes e instaurar uma CPI, mas encontraram resistência em Pacheco, que buscava proteger o ministro.
Pacheco realmente fez ligações para colegas para ter um “pulso” da situação e se disponibilizou para “esfriar” o ambiente.
Mesmo com uma nova ação de Moraes contra Marcos do Val (Pode-ES), Pacheco não agiu como o principal líder da Casa para proteger seu colega.
O impeachment, diz Eduardo Girão (Novo-CE), depende de mobilização. E adverte: “O Senado precisa cumprir seu papel. Está feio”.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder