
A defesa do desembargador Eduardo Tagliaferro, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, refutou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por homofobia, classificando a acusação como “deplorável”. Em nota oficial, os advogados de Tagliaferro, Daniel Leite e Ricardo Leite, afirmaram que a PGR “deu-se ao trabalho de realizar recortes de falas descontextualizadas para sustentar uma denúncia sem o menor lastro probatório”.
A denúncia, apresentada pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, acusa Tagliaferro de homofobia e de usar seu cargo para “atacar a comunidade LGBTQIA+”. A PGR sustenta que o desembargador proferiu “expressões pejorativas” e “discurso de ódio” durante sessões de julgamento e em entrevistas.
A defesa, por sua vez, afirma que a denúncia é uma “afronta” e que a Procuradoria “está a serviço de interesses políticos”. Os advogados ressaltam que Tagliaferro tem uma carreira ilibada e que as acusações são “infundadas e mentirosas”.
Segundo a nota, as falas do desembargador foram tiradas de contexto e que, na verdade, ele estava defendendo a legalidade de um processo judicial. A defesa sustenta que a PGR distorceu os fatos para “perseguir um magistrado”.
O caso agora será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que decidirá se a denúncia será aceita ou arquivada.
Da redação Midia News