
Ministro da Fazenda estuda conjunto de novas medidas de arrecadação e cortes para cobrir o rombo fiscal gerado pela não aprovação da Medida Provisória que alteraria a tributação de aplicações financeiras e outros setores.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Governo Federal está finalizando um pacote de medidas para compensar a frustração de receitas causada pela caducidade (ou rejeição) da Medida Provisória que tratava da taxação de fundos e aplicações financeiras. A não conversão da MP em lei abriu um rombo nas contas públicas, estimado em bilhões de reais, impactando diretamente o cumprimento das metas fiscais.
Entre as alternativas estudadas pela equipe econômica estão a revisão e o corte de benefícios e gastos tributários, a mudança de alíquotas em setores como o de apostas esportivas (bets), e até mesmo ajustes no Orçamento que podem incluir o bloqueio de despesas e redução de emendas parlamentares. A prioridade é encontrar fontes de recursos que garantam o equilíbrio das contas públicas sem comprometer programas sociais essenciais.
Haddad tem a missão de apresentar as propostas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que dará a palavra final sobre o novo conjunto de ações. O objetivo é buscar um maior consenso no Congresso e na sociedade para as novas iniciativas, diferentemente do que ocorreu com a MP original, que enfrentou forte resistência. A busca por um ajuste fiscal sustentável e a eliminação de “privilégios tributários” continuam sendo o foco do Ministério.
Da redação Midia News