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Ao lado de Lula, Boulos afirma que não permitirá que o ‘Bandido’ Pablo Marçal alcance a prefeitura de SP

Neste sábado (24), Guilherme Boulos (Psol), candidato ao cargo de Prefeito de São Paulo, expressou severas críticas em relação aos seus concorrentes durante um comício realizado no bairro Campos.

Neste sábado (24), Guilherme Boulos (Psol), candidato à Prefeitura de São Paulo, fez severas críticas aos seus oponentes durante um comício no bairro Campos Limpo, situado na Zona Sul de São Paulo. Com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Boulos sugeriu que Pablo Marçal (PRTB), seu adversário, deveria voltar para Goiás, justificando que São Paulo não tem lugar para “bandido”. Marçal é oriundo de Goiânia.

No discurso que proferiu, Boulos não se absteve de criticar o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e o empresário Pablo Marçal (PRTB). Ele vinculou sua campanha às administrações de esquerda de São Paulo e lançou ataques diretos ao histórico de seus oponentes.

“Eu não vou deixar um prefeito incompetente como o Ricardo Nunes continuar na prefeitura e também não vou deixar um bandido como o Pablo Marçal chegar na prefeitura de São Paulo. Vá lá para Goiás, aqui não tem espaço pra isso. Que eles saibam e entendam o recado, aqui não tem filho de pai assustado não. Aqui tem sangue paraibano na veia da minha mãe, aqui nós temos coragem”, afirmou Boulos.

Também foi declarado pelo candidato que Nunes e Marçal representam as “duas faces” do “bolsonarismo” na eleição. “Do lado de lá a gente tem 2 candidatos que representam o pior da política brasileira, o bolsonarismo. Aqueles que a gente derrotou com o nosso presidente Lula há dois anos. Do lado de cá a gente tem o time desse cara aqui, do melhor presidente da história”, Boulos declarou, indicando Lula que estava no palco.

O presidente Lula igualmente fez observações indiretas a respeito de Marçal.“Eu estou vendo a campanha agora e algumas pessoas dizendo ‘eu não sou da política, aquele não presta, aquele é ladrão’. Jânio Quadros dizia isso e só durou seis meses [na presidência], [Fernando] Collor de Mello dizia isso e durou dois anos na presidência da República. Eu quero votar no Boulos porque ele é da política, ele tem partido”, declarou Lula.

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