Após a Revista Oeste informar que Jorge Luiz dos Santos, um dos presos dos atos de 8 de janeiro, está enfrentando problemas cardíacos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo do Distrito Federal apresentasse os exames médicos que confirmassem as comorbidades.
De acordo com o laudo assinado pelo médico Guilherme de Oliveira, o pastor “apresentou alterações do sistema cardiovascular, com pressão arterial fora do limite e identificação de sopro sistólico em foco aórtico ++/6”, durante atendimento realizado na Papuda, em 20 de outubro.
Em alguns trechos dos documentos, observa-se que a pressão arterial de Santos atingiu 19×13, um nível considerado alto.
Além do laudo médico, o Distrito Federal enviou o prontuário médico completo de Santos, desde o momento de sua prisão. Alguns registros indicam que ele sofre de hemorroidas que precisam de tratamento, assim como problemas dentários que necessitam de próteses.
“Está com uma bomba-relógio no peito”, afirmou a advogada Carolina Siebra à coluna. Carolina, que busca a concessão de prisão domiciliar para Santos devido à sua condição de saúde delicada, vem enfrentando negativas de Moraes há meses. Aos 59 anos, Santos foi condenado a 16 anos de prisão.
Jorge Luiz dos Santos foi detido no Palácio do Planalto, para onde se dirigiu em busca de refúgio das bombas de efeito moral lançadas durante os confrontos. Ele também relatou ter sido agredido por policiais durante sua detenção.
As informações são da Revista Oeste
