Enquanto se recupera de problemas de saúde, o presidente Lula da Silva iniciou os preparativos para o seu discurso de Natal. O pronunciamento será transmitido em rede nacional de rádio e televisão na noite de 24 de dezembro, uma terça-feira.
A construção do conteúdo que aparecerá no teleprompter é um esforço conjunto. O texto será influenciado tanto pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, quanto pelo publicitário Sidônio Palmeira.
Marqueteiro deve assumir Secom
Sidônio, que está na lista de prováveis sucessores de Pimenta para o comando da Secom em 2025, passou toda a semana em Brasília. Durante sua estadia, ele se encontrou com ministros e assistentes do presidente da República.
De acordo com o site Metrópoles, a previsão é que Lula registre o discurso até o final de semana. Assim, seria possível ter tempo suficiente para editar o conteúdo e prepará-lo para transmissão.
O discurso está focado em uma avaliação do segundo ano de mandato, além do costumeiro desejo de feliz Natal para a população. No primeiro ano de seu terceiro mandato, em 2023, o presidente utilizou o discurso de Natal para enfatizar a manifestação do dia 8 de Janeiro.
O discurso de Lula provavelmente terá uma abordagem mais combativa em relação às conquistas de seu governo. O presidente tem expressado repetidamente suas críticas em relação à inabilidade da Secom, especialmente em “vender” a imagem da administração petista.
Lula segue insatisfeito com propaganda
Durante um evento recente do Partido dos Trabalhadores em Brasília, Lula explicitou que o governo estava falhando na sua comunicação com o público. Esse momento evidenciou, principalmente, a insatisfação e a consequente intenção do presidente de substituir Pimenta.
Enquanto o ministro em exercício acenava com a possibilidade de sua saída, as visitas de Sidônio a Brasília se tornavam cada vez mais frequentes. Notavelmente, foi o marqueteiro quem redigiu o discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no momento do anúncio do pacote de ajuste fiscal.
As informações são da Revista Oeste
