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ONG suspeita de ligação com PCC participou de reuniões com ministros do governo Lula

ONG associada ao PCC participou de reuniões ministeriais durante governo Lula, segundo jornal

Uma organização não governamental (ONG) acusada de manter vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC) esteve envolvida em reuniões com os ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informações do jornal Estadão, a ONG Pacto Social e Carcerário, sediada em São Bernardo do Campo (SP), teria contribuído para a elaboração de políticas públicas, incluindo o plano Pena Justa, enquanto dirigentes da entidade tiveram despesas pagas pelo governo federal.

Investigação da Polícia e Ligação com o PCC

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, a ONG Pacto Social e Carcerário presta contas de suas atividades à facção criminosa PCC. As suspeitas surgiram em 2021, quando um bilhete contendo informações sobre os trabalhos da organização foi encontrado em um cartão de memória pertencente à namorada de um integrante do PCC.

A mulher foi presa ao tentar entrar na Penitenciária II de Presidente Venceslau portando o material e drogas.

O relatório da polícia afirma:

“Comprovou-se a existência de uma ONG, denominada ONG Pacto Social & Carcerário S.P – Associação de Familiares e Amigos de Reclusos, que, desde sua criação, esteve diretamente vinculada à cúpula da facção e que presta contas ao PCC de todas as suas atividades.”

Participação em Reuniões e Plano Pena Justa

Em 13 de novembro de 2023, Luciene Neves Ferreira, presidente da ONG, participou de uma reunião no Ministério da Justiça (MJ), durante a gestão do ex-ministro Flávio Dino, atualmente membro do STF.

A reunião foi realizada online, com a presença de representantes do ministério, e abordou temas como o sistema carcerário, educação e trabalho. Em dezembro do mesmo ano, Luciene participou de uma audiência pública em Brasília, sobre o plano Pena Justa, que visa enfrentar as condições precárias nas prisões brasileiras. O Ministério da Justiça custeou suas passagens aéreas no valor de R$ 1.827,93.

 

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