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Ricardo Nunes defende direito de Bolsonaro ser candidato em 2026

Prefeito de São Paulo reforça importância de escolha popular

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria ter o direito de disputar as eleições presidenciais de 2026. Bolsonaro foi declarado inelegível até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após decisão tomada em junho de 2023.

“Eu acho que ele deveria ter o direito de ser candidato. A popularidade dele é muito alta, aparece nas pesquisas em primeiro. Acho que era bom para a gente se a população pudesse escolher”, afirmou Nunes, em entrevista exibida na madrugada desta sexta-feira (15) pela RedeTV!.

Debate Sobre a Lei da Ficha Limpa

Embora tenha defendido o direito de Bolsonaro ser candidato, Ricardo Nunes evitou comentar se apoia uma mudança na Lei da Ficha Limpa, que atualmente impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados, como o TSE. Essa legislação tem sido alvo de discussões, com articulações políticas conduzidas pelo próprio Bolsonaro e seus aliados para permitir sua volta ao cenário eleitoral em 2026.

Contrariedade à Fusão do MDB com o PSDB

Na mesma entrevista, Nunes também expressou sua oposição à possível fusão do MDB com o PSDB, que está sendo discutida internamente pelos partidos. “Não é uma decisão que vai passar por mim, mas eu acho que o PSDB tem que se reestruturar”, afirmou o prefeito, indicando que prefere que cada partido siga caminhos distintos.

Bolsonaro e a Articulação para 2026

A declaração de Nunes ocorre em um momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro intensifica articulações nos bastidores para reverter sua inelegibilidade. A popularidade de Bolsonaro, destacada pelo prefeito, continua sendo um fator político relevante, com pesquisas mostrando-o como um dos principais nomes para a próxima disputa presidencial, caso sua situação jurídica seja revertida.

Enquanto isso, o debate sobre mudanças na legislação eleitoral, incluindo a Lei da Ficha Limpa, promete aquecer o cenário político nos próximos meses, com possíveis impactos diretos sobre a corrida presidencial de 2026.

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