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Estatais quebradas, gastança milionária: Lula transforma empresas públicas em palanques

Abuso de estatais brasileiras para financiamento de propaganda política

A revelação de que estatais brasileiras, algumas com rombos bilionários, estão sendo utilizadas para financiar eventos que nada têm a ver com suas atividades revela o abuso explícito do Estado como máquina de propaganda política. O “Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas”, realizado em Brasília, patrocinado por empresas públicas como Correios, Banco do Brasil, Caixa, Serpro e Petrobras, é mais um exemplo do velho aparelhamento estatal que caracteriza os governos petistas.

Os Correios, uma estatal há anos mergulhada em ineficiência e prejuízos, são o exemplo mais gritante deste descalabro. Com um rombo de R$3,2 bilhões em 2024 e denúncias de atrasos salariais e confisco de benefícios como o 13º salário, a empresa ainda desperdiçou R$1,3 milhão para patrocinar um evento que serve apenas como palanque político para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu partido.

O que os Correios – ou qualquer outra dessas empresas públicas – ganham ao financiar um evento que não está relacionado com seus serviços ou missão? Nada. Essa prática é, na verdade, a confirmação de que as estatais continuam funcionando como instrumentos para alimentar o populismo governamental e o fisiologismo político, sem qualquer preocupação com os prejuízos causados aos cofres públicos ou à população.

O Peso do Aparelhamento

Sob o comando de lideranças indicadas politicamente, como o advogado Fabiano Silva dos Santos nos Correios, essas empresas seguem acumulando dívidas enquanto seus recursos são direcionados para agendas políticas. O Banco do Brasil e a Petrobras, que deveriam concentrar-se em melhorar sua competitividade e gerar valor para acionistas e contribuintes, são constantemente desviados de suas funções primordiais para atender interesses do governo de plantão.

Essa prática tem raízes profundas na lógica de aparelhamento estatal: manter as empresas públicas como fontes de financiamento e poder político, ao custo de eficiência e saúde financeira. Para o governo petista, patrocínios a eventos que promovem sua agenda política valem mais do que a qualidade do serviço prestado à população ou a estabilidade econômica das próprias estatais.

A Farsa do “Patrocínio Cultural”

Outro caso emblemático foi o patrocínio dos Correios à Feira do Livro de Bogotá, na Colômbia, que custou R$600 mil. É difícil justificar como uma empresa com déficits bilionários e atrasos salariais pode “investir” em eventos internacionais que estão muito longe de seu escopo. Essa prática é sintomática de um governo que utiliza “cultura” como pretexto para distribuir dinheiro público sem critérios claros, enquanto trabalhadores e consumidores brasileiros pagam a conta.

Um Modelo Insustentável

O uso indiscriminado de estatais como ferramentas políticas escancara o verdadeiro custo do intervencionismo estatal. Enquanto liberais e conservadores há anos defendem a privatização dessas empresas – para que sejam geridas com foco em eficiência e resultados –, a esquerda insiste em tratá-las como se fossem extensões partidárias. O resultado é o mesmo de sempre: prejuízos crescentes, serviços cada vez mais precários e o aumento da carga tributária para cobrir os rombos.

O Brasil Refém do Estado

O episódio do “Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas” é apenas mais um capítulo de uma longa história de desperdício e irresponsabilidade. Governos que insistem em manter estatais sob seu controle jamais farão reformas significativas ou cortarão privilégios, porque dependem desse sistema para perpetuar sua influência.

A solução está na privatização – não como um fim em si mesmo, mas como um meio para acabar com a politização das empresas públicas, reduzir os gastos desnecessários e entregar serviços melhores à população. Enquanto o Brasil continuar refém de um Estado inchado e ineficiente, a verdadeira transformação continuará sendo uma promessa distante. O contribuinte merece mais do que ver seu dinheiro desperdiçado em eventos que nada fazem para melhorar o país.

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