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Antes, juros altos eram culpa de campos Neto — agora, Gleisi silencia sobre Galípolo

Ministra ataca decisão do Copom sem mencionar o presidente atual do Banco Central

Nesta quinta-feira (19), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se posicionou contra a recente elevação da taxa Selic para 15%, criticando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, mas sem citar diretamente o atual presidente da instituição, Gabriel Galípolo.

“No momento em que o país combina desaceleração da inflação e déficit primário zero, crescimento da economia e investimentos internacionais que refletem confiança, é incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros”, afirmou Gleisi. “O Brasil espera que este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos.”

Ao contrário de posicionamentos anteriores, quando criticava diretamente o então presidente do BC, Roberto Campos Neto, Gleisi desta vez adotou um tom mais institucional e evitou nominar os atuais dirigentes.

Nesta quinta-feira (19), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se posicionou contra a recente elevação da taxa Selic para 15%, criticando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, mas sem citar diretamente o atual presidente da instituição, Gabriel Galípolo.

“No momento em que o país combina desaceleração da inflação e déficit primário zero, crescimento da economia e investimentos internacionais que refletem confiança, é incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros”, afirmou Gleisi. “O Brasil espera que este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos.”

Ao contrário de posicionamentos anteriores, quando criticava diretamente o então presidente do BC, Roberto Campos Neto, Gleisi desta vez adotou um tom mais institucional e evitou nominar os atuais dirigentes.

Copom surpreende ao elevar Selic para 15%

Na tarde de ontem (18), o Copom decidiu elevar a taxa básica de juros para 15% ao ano, o maior patamar registrado nos últimos 20 anos. A medida provocou reações diversas no mercado financeiro e na classe política.

Analistas estavam divididos quanto à decisão, especulando entre a manutenção da Selic e um eventual ajuste suave. A sinalização dada no comunicado do BC após a reunião do Copom era aguardada com grande expectativa, por ser considerada fundamental para antecipar os rumos da política monetária.

Inflação e economia estão no centro do debate

O Banco Central tem como principal missão o controle da inflação, evitando o aumento descontrolado dos preços. Na justificativa do Copom para a elevação dos juros, foram mencionados os resultados positivos do Produto Interno Bruto (PIB) e do mercado de trabalho brasileiro, além das perspectivas inflacionárias.

Apesar da crítica da ministra Gleisi Hoffmann, o BC manteve o discurso de prudência em relação à estabilidade econômica e à necessidade de manter as expectativas inflacionárias ancoradas.

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