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Farra com verba milionária: pasta de Alckmin é acusada de driblar orçamento

Parou no tribunal de contas da união a cobrança de auditoria no fundo de desenvolvimento industrial e tecnológico (FNDIT), relacionado ao Ministério da Indústria, comandado pelo vice Geraldo Alckmin

“É confissão escancarada da farra fiscal, é o próprio governo admitindo movimentos fora do orçamento”, diz a parlamentar que cobrou auditoria.

Apenas no programa MOVER em 2024, o fundo arrecadou R$626 milhões. De 2019 a 2023, o dinheiro arrecadado ultrapassou R$1,46 bilhão.

Quando o FNDIT libera dinheiro sem passar pelo orçamento público, essa transação não é registrada como uma despesa no orçamento federal.

Para Carol de Toni, ao assumir a manobra, Alckmin confessa que está burlando a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A tentativa do governo Lula (PT) de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a decisão do Congresso que suspendeu o decreto do aumento ilegal do “Imposto sobre Operações Financeiras” (IOF), amplia a suspeita de analistas e de setores da oposição de que poderia existir um acordo do presidente da República com membros do Judiciário para, efetivamente, anular o papel do Poder Legislativo, começando por suas prerrogativas.

O plano de decreto legislativo que revogou o aumento do IOF é estabelecido na Constituição e permite ao Congresso cancelar ações do governo.

Lula, sem votos e com uma bancada com menos de cem deputados, optou por governar apenas com os aliados do STF, excluindo o Congresso.

O governo petista vem impondo decisões recusadas no Congresso, como a “regulação” das redes sociais, com todos os odores de censura.

Radical burguês

Durante a fundação do Psol, o ex-membro radical do PT, Babá (PA), passava seu fim de semana na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, um local popular entre a elite carioca. Ele afirmou que sua visita tinha o objetivo de recrutar novos membros para o Partido do Socialismo e da Liberdade. Além disso, ele negou ter se rendido aos prazeres da burguesia, afirmando: “⁠Todo lugar tem trabalhador…”. Bom saber.

Para o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo, o governo Lula entrou em estado de entropia. “Agenda identitária-globalista-ambientalista-rentista entrou em colapso, sem qualquer chance no Congresso”, cravou.

Aldo Rebelo, que foi ministro da Defesa e do Esporte, explica um dos motivos da derrota de Lula no Congresso: “Alcolumbre é do Amapá, e lá Marina [Silva] bloqueou a Margem Equatorial. Taí o resultado”.

A justificativa de Rui Falcão (PT-SP) de ter votado contra o aumento do IOF, uma proposta de Lula e Fernando Haddad (Fazenda), não foi aceita pelo PT. O deputado insiste que pressionou o botão errado.

O senador Magno Malta (PL-ES) reagiu à ação por calúnia movida pelo ex-ministro da Previdência Carlos Lupi. “Só se for por excesso de sinceridade. Falei a verdade sobre um sujeito que foi demitido por corrupção, não uma, mas duas vezes”.

“Passará uma imagem que o STF compactua com o governo”

Senador Ciro Nogueira (PP-PI), sobre Lula acionar a Corte para manter aumento do IOF

A senadora Damares Alves (PL-DF) acredita que o orçamento atual do governo federal não comporta mais gastos, razão pela qual votou contra a proposta de aumento do número de deputados federais e senadores.

A gastança do governo Lula, muito acima do que arrecada, é a “receita do fracasso”, avalia o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao analisar que a dívida pública vai ultrapassar o PIB, “O PT faliu o Brasil”, conclui.

 

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