Escalada da tensão no Caribe: Trump confirma ações da CIA na Venezuela
Declaração do presidente eleva preocupações com militarização regional e intervenções externas.
Em um movimento que promete aumentar drasticamente as tensões na região do Caribe e na América Latina, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou publicamente a realização de operações da Agência Central de Inteligência (CIA) na Venezuela. A declaração, feita durante um pronunciamento em Washington, marca uma rara admissão de atividades secretas e imediatamente gerou condenações e preocupações internacionais sobre uma possível escalada militar.
Fontes da inteligência americana, que preferiram o anonimato, indicaram que as ações visavam desestabilizar o governo de Nicolás Maduro, incluindo suporte logístico e financeiro a grupos de oposição. A Casa Branca não forneceu detalhes sobre a natureza exata das operações, limitando-se a afirmar que são parte de uma estratégia de “pressão máxima” para restaurar a democracia no país sul-americano.
A resposta da Venezuela foi imediata e enfática. O Ministro das Relações Exteriores classificou a confirmação de Trump como um ato de “guerra aberta” e uma violação flagrante da soberania nacional. O governo Maduro convocou uma reunião de emergência do Conselho de Defesa e anunciou o aumento da prontidão militar nas fronteiras, particularmente ao longo da costa caribenha.
Analistas de política externa alertam que a admissão pública das operações da CIA pode ser vista como uma luz verde para o aumento da intervenção militar externa na região, gerando um risco elevado de confrontos. Países vizinhos e aliados, como Cuba e Rússia, expressaram profunda preocupação com a militarização do Caribe e pediram moderação a todas as partes envolvidas.
A situação eleva a crise venezuelana de um impasse político e humanitário para um potencial foco de tensão militar internacional, com consequências imprevisíveis para a estabilidade regional.
Da redação Midia News
