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Marçal reage: ‘já sou prefeito!’, após censura às suas redes sociais

Candidato a prefeito do PRTB reagiu dizendo que o sistema se uniu contra, mas deve acelerar sua vitória

Antonio Maria Patiño Zorz, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, decidiu provisoriamente remover os perfis usados para monetização nas redes sociais de Pablo Marçal, um candidato a prefeito da capital paulista pelo PRTB. A decisão, divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) neste sábado (24), estipula uma multa diária de R$ 10 mil se não for cumprida.

A decisão de suspender por tempo indeterminado foi uma resposta à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) iniciada pelo partido da candidata Tabata Amaral (PSB).

“Destaco que não se está, nesta decisão, a se tolher a criação de perfis para propaganda eleitoral do candidato requerido, mas apenas suspender aqueles que buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”, diz um trecho da decisão do juiz Zorz.

Marçal reagiu em perfis ainda ativos de suas redes sociais, atribuindo à decisão a um ato de perseguição que teria como efeito colateral a aceleração de sua campanha para uma eventual vitória em 1º turno.

“Coloca pressão, porque o sistema inteiro se juntou. Toda perseguição acelera o processo. Por favor, cumpram a decisão que acabou de sair na liminar, derruba as minhas redes sociais. Vocês vão ver eu aparecer até dentro de sua geladeira. Ninguém vai ter paz em nenhum restaurante, bar e ônibus. Eu já sou prefeito de São Paulo e não adianta ninguém falar nada”, disse Pablo Marçal, no X.

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