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Folha fala em “interesses políticos e sindicais” ao defender privatização da Petrobras, Caixa e Banco do Brasil

Estado Mantém Instituições com altos custos e interesses políticos e sindicais, segundo Jornal

O jornal Folha de S.Paulo argumentou a favor da privatização de empresas estatais como Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. No editorial de opinião de domingo, 25, a publicação alegou que a estrutura dessas instituições permanece “custosamente” sob a tutela do Estado, em grande parte, devido a “interesses políticos e sindicais”.

“Nesse conglomerado anacrônico, apenas três gigantes — Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal — reúnem em torno de si 75 subsidiárias no Brasil e no exterior, sendo quase dois terços, portanto, do universo das estatais federais”, destacou a publicação.

O artigo ressalta que nada menos que 123 empresas estão sob controle direto ou indireto do Tesouro Nacional. Ele observa que “Entre essas, é difícil citar um exemplo, além da Embrapa, de pesquisa agropecuária, em que o interesse público possa justificar tal condição”.

De acordo com o editorial, a União mantém o controle desta máquina utilizando “pretextos nacionalistas e estratégicos”. Essas razões lhe permitem o privilégio de “lotear cargos, distribuir favores e bancar projetos de retorno duvidoso, para nem falar em lisura”.

A Folha sugere que uma “privatização criteriosa” poderia estimular a competição na Petrobras, Caixa e BB.

Segundo a Folha, uma privatização “criteriosa”, que possa estimular a concorrência empresarial no mercado, seria a solução. O periódico também advoga por um formato de regulação que possa resguardar os interesses dos consumidores.

As informações são da Revista Oeste

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