No domingo, 22, o contato do Frei Gilson foi bloqueado pelo WhatsApp, uma empresa gerida pela Meta. A ação aconteceu cinco dias após a mesma empresa, que também gerencia o Instagram, ter desativado as transmissões ao vivo no perfil do carmelita.
De acordo com o frei, suas atividades eram divulgadas em 50 grupos. Até agora, a empresa não deu nenhuma resposta sobre o motivo dos bloqueios.
“Todos que me acompanham sabem que uso minhas redes sociais exclusivamente para rezar e levar a Palavra de Deus”, disse o Frei Gilson. “Pergunto-me se é justamente isso que tem incomodado.”
O padre, que também atua como cantor no projeto Som do Monte, enfatiza que seguia todas as regras e orientações da plataforma. “Não estávamos usando robôs para enviar mensagens, todas eram enviadas manualmente, por mim mesmo, para todas as comunidades”, disse.
O músico ainda pediu as orações do público, ao citar uma passagem bíblica:“Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nos ares (Efésios 6, 12)”.E prometeu: “Uma coisa é certa: não vamos parar”.
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Frei Gilson já havia sido bloqueado no Instagram
Na terça-feira passada, dia 17, ocorreu o bloqueio da função de transmissão ao vivo na conta do Instagram do frei. O religioso utilizava a plataforma para realizar lives no final da madrugada, aproximadamente às 4 horas, para orar o “Rosário” durante a “Quaresma de São Miguel Arcanjo”.
De acordo com o frei, a plataforma afirmou que a conta infringiu suas diretrizes, sem detalhar qual delas.
A princípio, o Instagram comunicou ao religioso que o bloqueio ocorreu devido a um erro técnico e que logo a função seria restabelecida. Contudo, após cinco dias, Frei Gilson continua sem poder realizar suas transmissões ao vivo.
O religioso declarou em um vídeo que suas transmissões ao vivo no Instagram atraíam uma média de 60 mil espectadores simultâneos.
As informações são da Revista Oeste