
Criminosos exploram emoções e boa-fé para aplicar fraudes que desviam doções
Nos últimos anos, um novo tipo de golpe envolvendo crianças desaparecidas tem ganhado força e preocupa autoridades. Esses esquemas criminosos exploram a empatia do público e são disseminados principalmente por redes sociais e aplicativos de mensagens.
Com o avanço da tecnologia e o uso massivo da internet, golpistas encontraram meios eficazes de enganar a população por meio de histórias falsas, usando imagens impactantes e pedidos de ajuda que apelam diretamente ao emocional.
Como os golpistas operam?
O golpe geralmente começa com uma postagem viral ou mensagem de texto relatando o desaparecimento de uma criança e solicitando ajuda financeira para “continuar as buscas” ou “apoiar a família”.
Essas mensagens costumam ser acompanhadas de:
- Fotos emocionantes da suposta criança desaparecida;
- Histórias convincentes, muitas vezes inventadas ou adaptadas de casos antigos resolvidos;
- Apelos por doações imediatas, com dados bancários ou links para plataformas de pagamento.
Os golpistas se valem de:
- Perfis falsos em redes sociais para dar aparência de legitimidade;
- Sites fraudulentos que imitam organizações de caridade reais;
- Urgência emocional, dificultando que a vítima reflita racionalmente antes de doar.
Impactos e perigos desse tipo de fraude
Esses golpes não apenas prejudicam financeiramente as pessoas de boa-fé, mas também desviam a atenção e recursos de casos reais de desaparecimento. Além disso, a confiança nas campanhas sérias é abalada, o que compromete iniciativas verdadeiras de apoio a famílias afetadas.
- Sempre verifique a origem da informação antes de compartilhar;
- Desconfie de urgências exageradas e falta de transparência;
- Busque informar-se em sites e canais oficiais antes de fazer qualquer doação.